Caminho em passos barulhentos,
à espera de ser ouvido,
passos estes que nem sequer...
São notados...
Grito,
mas este é abafado
pelo simples murmúrio...
Entre esta imensa multidão,
olho para todo o lado
na esperança de um olhar cruzado...
Olhares estes que me fitam
como se eu fosse uma brisa,
que não se vê e passa rápido...
Sou como a àgua,
pelo mais que olhemos...
Tudo é transparente...
Sou invisível,
aos olhos de quem passa.
Sou invisível,
ao coração de quem sente.
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